Moradores voltam a reclamar de centro comunitário abandonado no Umuarama
A casa não possui portas ou janelas. A área está cercada, mas continua a ser invadida, inclusive por usuários de drogas.
O problema é antigo. Uma associação de moradores deveria dirigir o espaço e concluir a obra, pois, por lei, a Prefeitura não pode interferir. O local já foi visitado por uma comissão de vereadores, que presidi em 2023, para avaliar as condições dos centros comunitários de Araçatuba e fazer sugestões à Prefeitura.
MEDO
Retornei ao bairro na manhã desta terça-feira (20/02/2024), a pedido de moradores. Desta vez, conversei com a Ana Lívia, que mora próxima ao prédio há quase dez anos. Segundo ela, há um medo constante naquela localidade, pois algumas pessoas já foram importunadas, inclusive de madrugada, pelos usuários de drogas. Houve até um homicídio ali.
Constatei que a situação continua a mesma. O portão de entrada está tomado pelo mato. Dentro do imóvel há muito lixo, sinais de incêndio nas paredes e colchões, o que demonstra que há pessoas dormindo no local. Do lado de fora, mais lixo e um carrinho para transportar material reciclável na porta de entrada.
SOLUÇÕES
Uma possível solução para este caso seria a Prefeitura retomar a área e concluir a obra, ou demolir tudo para evitar novas invasões.
Outra solução, sugerida pela comissão de vereadores, seria a criação de uma lei específica para os centros comunitários, que permitisse serem vinculados, por exemplo, à Secretaria Municipal de Participação Cidadã. Assim, seria possível à Prefeitura realizar a manutenção dos prédios, o que hoje não é permitido, por ser uma concessão.
Vamos continuar a acompanhar o caso e conversar com a Prefeitura para que seja encontrada uma solução o mais breve possível.
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