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Dr. Alceu faz homenagem, com nome de rua, ao industrial Nilo Maria Boatto; assista

A Câmara Municipal de Araçatuba aprovou projeto de minha autoria que homenageia, com o nome de uma rua no Loteamento Paquerê, o industrial do ramo de calçados Nilo Maria Boatto.

Falecido em 2005, ele participou ativamente em entidades de classe, inclusive como parte integrante da regional da Fiesp/Ciesp, além de entidades religiosas e culturais. A votação do projeto, na sessão de segunda-feira (24/04/2023), foi prestigiada pelo advogado Jorge Luiz Boatto, um de seus filhos, e sua esposa Edma.


PROJETO DE LEI N.º 17, DE 2023

“Denomina Nilo Maria Boatto a Rua 03 do Loteamento Paquerê”

A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA DECRETA:

Art. 1.º Fica denominada Nilo Maria Boatto a Rua 03 do Loteamento Paquerê.

Art. 2.º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 23 de fevereiro de 2023

DR. ALCEU
VEREADOR – PSDB


HISTÓRICO
Nilo Maria Boatto, falecido no dia 17 de dezembro de 2005, com 75 anos de idade, nesta cidade de Araçatuba, industrial, aposentado, natural da cidade de Birigui, estado de São Paulo. Filho de José Boatto e Ida Serratto, neto de Giovani Boatto que desembarcou no Brasil em 16/05/1888, vindo da cidade italiana de San Donà di Piave na região do Veneto.

Morava na Rua Baguaçu, n.º 444, Vila São Paulo, em nosso Município. Viúvo da senhora Maria de Lourdes Boatto, com quem se casou em 1955 e teve 04 filhos: Paulo César Boatto, Eduardo Fernando Boatto, Jorge Luiz Boatto e Nilo Maria Boatto Júnior.

Seu avô escolhido para trabalhar em fazendas de café na região de Jaboticabal teve 08 filhos, sendo o terceiro José Boatto, seu pai, que na adolescência mudou-se juntamente com pais, irmãos e tios para a cidade de Birigui-SP, onde se estabeleceu em uma comunidade rural mais tarde nomeada de Bairro do Boatto.

José Boatto seu pai, no ano de 1941, viu oportunidade de trabalho em Araçatuba, onde comprou uma propriedade rural próximo a Santa Casa de Misericórdia de Araçatuba, e nesta época Nilo tinha já 11 anos de idade.

Além dos estudos partiu para o aprendizado da profissão de seleiro em uma antiga selaria da família Protti, localizada na estrada boiadeira, atual Rua Aguapeí, na Vila Nova.

Para completar sua renda, fazia freelancer para a selaria do Sr. Sakusuke Nó, costurando calçados rústicos de trabalho e assim se tornou mais tarde um dos primeiros empregados, admitido em 01 de julho de 1949, do grupo de lojas calçadistas Oriental Calçados do Sr. Sakusuke Nó e filhos.

Com a evolução de seu trabalho, constituiu sua primeira indústria de calçados – Calçados São Jorge – na Rua Oscar Rodrigues Alves, 1.385, no Jardim Sumaré, juntamente com sua esposa, Maria de Lourdes Boatto.

Esta empresa, na década de 1970, empregava cerca de 15 trabalhadores diretos, fabricava sandálias e chinelos, vendendo-os nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, chegando até exportar para a Capital Paraguaia de Assunción.

Após este período esteve à frente de outros empreendimentos no ramo calçadista, como a Indústria e Comércio de Calçados Ninel Ltda., na Rua Almirante Barroso n.º 505, Centro, nesta cidade, tendo como sócio o Sr. Nelson da Cruz, gerando uma média de 30/40 empregos diretos.

Ao final de sua vida laboral, trabalhou em sua oficina de consertos de sapatos e bolsas, na Rua Silva Jardim, permanecendo por 05 (cinco) anos.

Participou ativamente em entidades de classe voltadas a sua atividade industrial, inclusive como parte integrante da regional da Fiesp/Ciesp, também de entidades religiosas, culturais e demais.

Trata-se de um cidadão que adotou Araçatuba como sua cidade, fez raiz e frutificou, deixando um legado para seus filhos e exemplo para a comunidade. E por fim, como desejou, foi enterrado nesta cidade.

SANÇÃO
Sancionado pelo prefeito Dilador Borges e publicado no Diário Oficial do Município em 04/05/2023, o projeto 17/2023 passou a vigorar como Lei 8.601, de 27 de abril de 2023.

Foto: Zemarcos Taveira/Assessoria do vereador Dr. Alceu - 24/04/2023
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