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Com 9 novatos, Câmara de Araçatuba começa os trabalhos hoje


Entrevista publicada pelo jornal Folha da Região em 31/01/2021

A Câmara de Araçatuba inicia nesta segunda-feira (1º) os trabalhos da nova legislatura, em que nove dos 15 vereadores são novatos. Este grande índice de renovação é um dos desafios a serem enfrentados pelo presidente Alceu Batista de Almeida Júnior (PSDB), que apesar de ser um dos pouco reeleitos, também vai estrear em um cargo. Esta será sua primeira sessão como presidente da Casa. Nesta entrevista à Folha da Região, Dr. Alceu, que obteve 1.355 nas eleições de novembro, acredita que esta renovação é benéfica para a cidade. “Sangue novo, novas ideias”, disse. E para garantir que os trabalhos funcionem bem, ele prega a união dos esforços. “Espero que os vereadores calouros realmente farão a diferença no cenário político de nossa cidade”.

O que o senhor espera deste ano legislativo?
Enfrentamos uma pandemia inesperada, que causou diversos danos, perdas de entes queridos e problemas na economia. Tenho muita esperança de que o ano legislativo que se inicia possa colaborar para a retomada do crescimento econômico, além de cuidar das pessoas, para que tenham a saúde preservada. Acredito que deva ser de colaboração mútua na recuperação em todos os sentidos, como no final de uma guerra, quando as pessoas se unem com o único propósito de erguer a todos, indistintamente.

A Câmara de Araçatuba está muito renovada. O que esperar dos novatos?
Nas últimas eleições, a Câmara foi renovada em 60%. E o mais interessante é a boa qualidade dos novos vereadores que iniciam essa jornada, com muita vontade e determinação. A renovação sempre é salutar para qualquer empreendimento, principalmente no poder público. Sangue novo, novas ideias. Espero, e tenho certeza, de que os vereadores calouros realmente farão a diferença no cenário político de nossa cidade; e os veteranos, sem dúvida alguma, não medirão esforços para dar continuidade ao bom trabalho desempenhado.

Reprodução da reportagem publicada em jornal impresso

Como o senhor, como presidente da Câmara, pretende conduzir os trabalhos ao longo do ano?
Não somente eu, como presidente, mas toda a mesa diretora, formada por dedicados vereadores, vai conduzir os trabalhos com transparência e honestidade, com a participação da população na Câmara, sessões mais ágeis e prioridade para projetos de interesse comum.

Qual a meta do senhor para estes dois anos como presidente da Câmara?
Nosso maior desafio será fazer economia, ou seja, mais com menos. Estaremos focados, principalmente, na geração de emprego e renda. Estamos pensando, inclusive, na formação de uma comissão permanente que elabore estudos e ações que possibilitem a diminuição do desemprego em nossa cidade.

E como vereador, o que o eleitor pode esperar de sua atuação?
Como vereador, pretendo dar continuidade a alguns projetos que não foram implantados na legislatura passada e elaborar outros de interesse público. Além disso, quero continuar com projetos sociais que já desenvolvemos, como o “Bola Pra Frente”, que conta com cerca de 80 crianças de até 12 anos, levando aulas de futebol nos bairros, reformando quadras poliesportivas, de futsal e de vôlei de areia. Há ainda o projeto “Macaco Prego”, que ensina capoeira a meninos e meninas nos centros comunitários.

Como a pandemia pode influenciar o trabalho dos vereadores?
A pandemia pegou a todos de surpresa, desprevenidos e despreparados. Nem a saúde pública estava preparada, ou mesmo a economia. Tivemos perdas e decepções. Não foi diferente com os vereadores. Algumas pessoas acreditam que nosso trabalho se resume em participar das sessões ordinárias ou extraordinárias, mas vai muito além. Quem se submete a trabalhar para o povo, deve saber que, seja onde estiver, estará sempre em serviço, seja em sua casa, quando alguém bate à porta para reclamar do buraco no asfalto (ou da falta do benefício), da iluminação, da falta de emprego, da saúde, etc. O número do celular do vereador também passa a ser de domínio público. Com a pandemia, as sessões foram realizadas de forma virtual ou mista, com medidas de prevenção, aferição de temperatura na entrada, disponibilização de álcool em gel, uso obrigatório de máscaras, etc.

Como o senhor pretende lidar com o Executivo?
Apesar de serem poderes independentes, é importante um relacionamento salutar entre Executivo e Legislativo, com respeito mútuo, mas sem perder a essência, para que possamos obter progresso para a cidade. A boa relação entre os poderes é um dever, independente de quem estiver no comando. O Legislativo, na sua função de fiscalizar, precisa estar atento e acompanhar obras e serviços públicos para que tudo esteja justo e perfeito.

Como será a primeira sessão ordinária do ano legislativo?
Haverá alteração do horário por conta do Plano São Paulo, que estabelece a fase vermelha no Estado todos os dias, após às 20h, e aos finais de semana. Como a sessão da Câmara tem duração de cinco horas, a Mesa Diretora decidiu iniciar os trabalhos às 15h, com término previsto para 20h. Além disso, passará a ser permitida a presença de público, ocupando até 40% da capacidade do auditório, com distanciamento, aferição de temperatura, uso de álcool em gel e obrigatoriedade de máscaras. A primeira sessão contém apenas um item na ordem do dia, mas serão definidas as comissões permanentes da Câmara. Vamos procurar ajustar o regimento interno para que tenhamos sessões mais ágeis e interessantes, com discussões que sejam de interesse da população.

Texto: Folha da Região
Foto: Angelo Cardoso - Assessoria de Comunicação da Câmara

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